MEMÓRIA DESCRITIVA:
(...) Uma boa parte das freguesias na região, utiliza o “Coreto” como elemento urbano de referência ao convívio social. Ao mesmo tempo que este elemento oferece um espaço para convívio e atuações festivas, torna-se ao mesmo tempo, e em praças de pequena dimensão, num elemento de ruído visual, desvalorizando eventuais edifícios históricos ou com interesse patrimonial.Não querendo abdicar do conceito deste elemento, pela sua importância social, mas querendo rejeitar a forte presença volumétrica que o mesmo poderia causar, optou-se por desenhar um elemento central, que surge como uma reinterpretação desse mesmo “Coreto”, que servirá como referência na utilização da praça, e organizador de todo o espaço. Consistirá num elemento sobre-elevado, permitindo não só o seu uso como banco e zona de “sentar”, bem como numa determinada zona delimitada, servir de palco para atuações diversas (...) e ao invés de valorizar o tráfego automóvel, pretende-se tornar todo o espaço da praça, pedonal, no sentido da valorização não só das pessoas e do convívio social, mas também dos edifícios existentes na envolvente, de carácter religioso, cultural, poder público, e habitacional (...)
MATERIALIDADE
(...) Observando fotografias antigas da cidade, verifica-se que o ordenamento e a utilização de materiais de pavimentos, nas ruas e praças, era bastante humilde e simples, reflexo também do caráter social da época. Esta simplicidade, parece-nos também hoje, uma opção acertada para o reordenamento deste largo, e valorizadora de toda a envolvente. Assim, pretende-se que todo o pavimento seja uniforme, aproveitando materiais locais como o basalto, e que surja dentro do possível do reordenamento e reutilização de toda a calçada pré-existente. A madeira do deck que reveste o elemento central, levará uma proteção temporária para realçar a sua cor natural, mas será deixada envelhecer naturalmente, até ganhar a tonalidade cinza e característica do basalto, ganhando a uniformidade que se pretende para todo o largo (...)
MATERIALIDADE
(...) Observando fotografias antigas da cidade, verifica-se que o ordenamento e a utilização de materiais de pavimentos, nas ruas e praças, era bastante humilde e simples, reflexo também do caráter social da época. Esta simplicidade, parece-nos também hoje, uma opção acertada para o reordenamento deste largo, e valorizadora de toda a envolvente. Assim, pretende-se que todo o pavimento seja uniforme, aproveitando materiais locais como o basalto, e que surja dentro do possível do reordenamento e reutilização de toda a calçada pré-existente. A madeira do deck que reveste o elemento central, levará uma proteção temporária para realçar a sua cor natural, mas será deixada envelhecer naturalmente, até ganhar a tonalidade cinza e característica do basalto, ganhando a uniformidade que se pretende para todo o largo (...)